domingo, 20 de abril de 2014

Renascimento e Libertação!




Páscoa simboliza, em tese, "Ressurreição" (para os cristãos) e "Libertação" (para os judeus). 

Desde que eu "renasci", 
tento "renascer" a cada dia, 
fazendo de cada novo dia: um dia NOVO.
E nem falo disso num sentido religioso e nem de auto-ajuda, mas como uma afirmação de alguém que voltou pra guerra mais forte.
Mesmo na UTI eu estava lá "celebrando a vida"https://www.facebook.com/diegomascate/posts/440835709371839
"Obrigado, vida!"

Nessa viagem toda me lembro dessa bela canção, que me identifico em cada frase, gravada pelo mestre Renato Teixeira (foto) "A CIGARRA":
http://www.youtube.com/watch?v=OLNKlz17qbc 

É um poema de María Elena Walsh também conhecido na voz de Mercedes Sosa : http://www.youtube.com/watch?v=kiDLF3c4XbQ

Pretendo fazer a minha versão pra essa música no lado A do vinil que sonho:#ReRenascençaDC !
Também tem essa interpretação deliciosa da Silvia Machete Oficial:
http://www.youtube.com/watch?v=XE_AafvjLW4 

No lado A, quero tratar do meu "renascimento", 
da minha volta ao "milagre da vida". 
Numa prosa com meu amigo Ulisses Do Valle ele me falava sobre a "raridade da vida" (tem um aforismo do Nietzsche sobre isso, que ele tá me devendo... rs) e que "a vida é um milagre" (e nem precisa ser religioso pra pensar assim...). 

Viva a vida! SIM à vida! 

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No lado B desse vinil que sonho, pretendo sugerir uma REflexão fruto da pesquisa que estou fazendo sobre o "Renascimento" (enquanto um nascimento da Modernidade, com todas suas ambiguidades) e uma provocação para um "novo Renascimento" ("Eterno Retorno"?), em luta com os lastros de "Idade das Trevas" que pairam por aí.

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Não sei quando terei $$$$ condições para gravar esse vinil, pois não tenho um "mecenas" pra me financiar (como os "renascentistas" tinham...). E nem sei quanto ficaria os direitos autorais pra gravar essa canção, mas coloco no meu horizonte de expectativas, cantar e gravar esses versos fortes: 

"Tantas vezes me mataram
Tanta vezes eu morri
Mas agora estou aqui
Ressuscitando

Agradeço ao meu destino
E a essa mão com um punhal
Porque me matou tão mal
E eu segui cantando

Cantando ao sol
Como uma cigarra
Depois de um ano embaixo da terra
Igual a um sobrevivente
Regressando da guerra

Tantas vezes me afastaram
Tantas reapareci
E por tudo que vivi
vivi chorando

Mas depois de tanto pranto
Eu aos poucos percebi
Que o meu sonho não tem dono
E segui cantando

Cantando ao sol
Como uma cigarra
Depois de um ano embaixo da terra
Igual a um sobrevivente
Regressando da guerra

Tantas vezes te mataram
Tantas ressuscitarás
Tantas noites passarás
Desesperando

Mas na hora do naufrágio
Na hora da escuridão
Alguém te resgatará
Para ir cantando

Cantando ao sol
Como uma cigarra
Depois de um ano embaixo da terra
Igual a um sobrevivente
Regressando da guerra"

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