sábado, 11 de julho de 2015

O ANTI-CAPITALISMO DO PAPA FRANCISCO!

"Onde houver trevas, que eu leve a luz!"




Nunca pensei que eu fosse gostar tanto das declarações de um papa!
Já tem um tempo que eu venho sendo surpreendido, mas agora foi um estopim - e bem no meio de uma confusão que tem virado o mundo (e o Brasil) atual, com a exacerbação da raiva reacionária, lembrando muito a atmosfera de embates do "pré-1964".
Pra mim é particularmente curioso ele se chamar "Francisco" pois eu tive a felicidade de estudar na infância em uma escola franciscana em Senador Canedo, onde descobri, entre tantas coisas, o subversivo "Fradim" (Top! Top! Top!) do mestre Henfil (que se tornaria um dos meus maiores heróis), paradoxalmente. 
Uma das cenas que mais marcaram minha cabeça de menino foi a "performance" de São Francico ficar peladão em praça pública, abandonando a riqueza de seu pai, Pedro Bernardone. O pai o procurava achando que seu filho tinha enlouquecido. Na frente de um palácio, com muita gente assistindo, o moço não teve dúvidas: devolveu não só o dinheiro ao pai, mas entregou também a roupa que estava vestindo. Um bispo teve que cobri-lo com sua capa. Depois, lhe deram a pobre túnica de um servo para que ele não ficasse nu. Era inverno, tudo estava coberto de neve.
Essa cena eu interpretava como uma postura anti-burguesa e resignificou para mim os versos de sua oração ("Onde houver ódio que eu leve o amor")!

Com essa fala anti-capitalista o papa tem honrado seu nome escolhido: Francisco!



"Trechos do histórico discurso do Papa Francisco aos movimentos sociais na noite de quinta-feira 9 em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. No final do discurso de quase uma hora, o papa argentino pede que rezem por ele."



"Talvez seja cedo demais tirar qualquer conclusão, mas uma coisa até agora é fato: o Papa Francisco tem quebrado vários tabus e abalado literalmente o conservadorismo do mundo católico."
( Edson Junior​ ).

"Ou ele quer se tornar um líder carismático, ou de fato é um humanista, tomara que seja a segunda opção."
( Thiago Oliveira Martins​ ).


AMAR AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO!

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